Mulher do futuro será menor, mais gordinha e mais fértil


Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale, estudou 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa, e cruzou os dados com as respectivas vidas reprodutivas. Para este grupo, Stearns testou a altura, peso, pressão arterial, colesterol e outras características correlacionadas com o número de crianças a que elas deram a luz e confirmou que mulheres mais baixas e gordas tendem a ter mais filhos, em média, do que outras, mais altas e magras. Mulheres cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos, e tiveram seu primeiro na juventude e entraram na menopausa mais tarde. A surpresa foi que estas características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.