Capitulo 6
Leônidas: Que história é essa de casamento?
Lucas: Pois é isso mesmo que o senhor ouviu, papai. Eu e a Marina vamos nos casar!
Leônidas: Pois eu proíbo esse casamento! Com ela você não casa!
Marina: Por quê não? O que é que eu fiz pra não ser “digna” de ser sua nora?
Leônidas: Pra começar você… você… – (ele percebe que não há motivo algum)
Augusta: Ela o quê? Anda, desembucha hômi!
Lucas: Pois é isso mesmo que o senhor ouviu, papai. Eu e a Marina vamos nos casar!
Leônidas: Pois eu proíbo esse casamento! Com ela você não casa!
Marina: Por quê não? O que é que eu fiz pra não ser “digna” de ser sua nora?
Leônidas: Pra começar você… você… – (ele percebe que não há motivo algum)
Augusta: Ela o quê? Anda, desembucha hômi!
Leônidas fica sem graça ao constatar que só não permitia o casamento por pura birra.
Leônidas: Ah, querem saber de uma coisa? Casem logo e acabem com isso!
Marina: Ah, doutor Leônidas, sério? – (Marina e Lucas ficam radiantes).
Lucas (abraçando o pai): Ah, valeu pai!
Leônidas: Tá bom, tá bom. Chega de felicidade, senão eu morro sufocado… – (todos riem, menos Henrique, que fica pensativo, no seu canto).
Henrique (falando consigo mesmo): É maninho… você pode ter vencido a primeira batalha… Mas a guerra só está começando.
Marina: Ah, doutor Leônidas, sério? – (Marina e Lucas ficam radiantes).
Lucas (abraçando o pai): Ah, valeu pai!
Leônidas: Tá bom, tá bom. Chega de felicidade, senão eu morro sufocado… – (todos riem, menos Henrique, que fica pensativo, no seu canto).
Henrique (falando consigo mesmo): É maninho… você pode ter vencido a primeira batalha… Mas a guerra só está começando.
Todos vão dormir, inclusive Marina, que se acaba
ficando no quarto de hóspedes. Pela manhã, enquanto estão tomando café, o
telefone toca. Augusta vai atender.
Augusta: Seu Leônidas, é o Dr. Pícoli. Ele quer falar com o senhor.
Leônidas: Mas será que aconteceu alguma coisa com o Gustavo? – (ele pega o telefone) – Alô? É ele sim. O quê? – (Ele sorri e fica muito feliz com a notícia) – Jura? Obrigado, doutor, muito obrigado… – (Ele desliga o telefone e começa a chorar de emoção)
Lucas: O quê foi, pai? O quê que aconteceu?
Leônidas (emocionado): O Gustavo, ele… ele acordou!
Leônidas: Mas será que aconteceu alguma coisa com o Gustavo? – (ele pega o telefone) – Alô? É ele sim. O quê? – (Ele sorri e fica muito feliz com a notícia) – Jura? Obrigado, doutor, muito obrigado… – (Ele desliga o telefone e começa a chorar de emoção)
Lucas: O quê foi, pai? O quê que aconteceu?
Leônidas (emocionado): O Gustavo, ele… ele acordou!
Todos ficam tocados com a notícia. Augusta também começa a chorar.
Augusta (chorando): Quer dizer que o meu pimpolho… acordou? É muita felicidade de uma vez só!
Todos saem às pressas para o hospital, irradiando
felicidade. Henrique continua sério. No hospital, são recebidos por Dr.
Pícoli.
Leônidas (chorando): Então doutor? Como é que tá o meu garoto? Ele tá acordado? Eu posso falar com ele?
Dr. Pícoli: Calma, doutor Leônidas. O Gustavo voltou a dormir. Isso é sinal que ele está se recuperando. Dentro de dois dias eu vou suspender a diálise e, se tudo der certo, em uma semana, ele volta a respirar sozinho. Venham comigo. Vou levá-los ao quarto dele.
Dr. Pícoli: Calma, doutor Leônidas. O Gustavo voltou a dormir. Isso é sinal que ele está se recuperando. Dentro de dois dias eu vou suspender a diálise e, se tudo der certo, em uma semana, ele volta a respirar sozinho. Venham comigo. Vou levá-los ao quarto dele.
Dr. Pícoli sai, seguido por Leônidas, Augusta e
Lucas. Henrique vai para a lanchonete. Enquanto isso, o celular de
Marina toca. É Isabela, de novo.
Isabela: Marina! Como é que você some sem dar notícia?
Marina: Ah, desculpa, Isabela. Eu não dormi em casa ontem.
Isabela: Então aonde foi? Não me diga que foi com…
Marina: Foi sim. Mas não se anima não. Eu só dormi na casa dele. Mas se prepara pro que eu vou te falar…
Isabela: Até parece que você não me conhece. Pra babado e fofoca, eu já nasci preparadíssima! Mas desembucha logo antes que a chata da minha irmã peça pra eu levá-la pra escola.
Marina: Escola? No domingo?
Isabela: Ai, amiga, até parece que você não sabe que eles estão repondo o tempo perdido nos finais de semana. Mas chega de enrolação. Fala!
Marina: Tá. Eu e o Lucas vamos nos casar!
Isabela: Ai amiga! Que tudo! Olha, meus parabéns. Você tá aonde? Eu passo aí e te pego pra gente conversar e começar a planejar o mega-festão de casamento da mais nova “noivinha” da cidade.
Marina: Eu tô no Hospital Central. Todo mundo veio pra cá.
Isabela: De novo? Ah, Marina. Convenhamos, mas parece até que tá torcendo pra ter um piripaque e ser internada aí!Mas eu tô precisando acertar as contas com um certo alguém…
Marina: Olha lá o que você vai fazer com o Henrique, hein.
Isabela: Ah, bobagem. Nada que não me dê direito a uma “visitinha” na prisão… – (Ela desliga)
Marina (rindo): Isabela, Isabela! – (continua falando sozinha) - Bom, agora é torcer pra que nenhum crime seja cometido.
Marina: Ah, desculpa, Isabela. Eu não dormi em casa ontem.
Isabela: Então aonde foi? Não me diga que foi com…
Marina: Foi sim. Mas não se anima não. Eu só dormi na casa dele. Mas se prepara pro que eu vou te falar…
Isabela: Até parece que você não me conhece. Pra babado e fofoca, eu já nasci preparadíssima! Mas desembucha logo antes que a chata da minha irmã peça pra eu levá-la pra escola.
Marina: Escola? No domingo?
Isabela: Ai, amiga, até parece que você não sabe que eles estão repondo o tempo perdido nos finais de semana. Mas chega de enrolação. Fala!
Marina: Tá. Eu e o Lucas vamos nos casar!
Isabela: Ai amiga! Que tudo! Olha, meus parabéns. Você tá aonde? Eu passo aí e te pego pra gente conversar e começar a planejar o mega-festão de casamento da mais nova “noivinha” da cidade.
Marina: Eu tô no Hospital Central. Todo mundo veio pra cá.
Isabela: De novo? Ah, Marina. Convenhamos, mas parece até que tá torcendo pra ter um piripaque e ser internada aí!Mas eu tô precisando acertar as contas com um certo alguém…
Marina: Olha lá o que você vai fazer com o Henrique, hein.
Isabela: Ah, bobagem. Nada que não me dê direito a uma “visitinha” na prisão… – (Ela desliga)
Marina (rindo): Isabela, Isabela! – (continua falando sozinha) - Bom, agora é torcer pra que nenhum crime seja cometido.
No quarto da UTI, Leônidas e Augusta estão observando Gustavo dormindo.
Leônidas: Ah, meu filho. Por favor, acorda. Vem falar com esse seu velho aqui…
Augusta: Calma, seu Leônidas. Não estressa ainda mais o menino. Deixa ele descansar e eu vou pegar uma água. Eu tô com uma sede…
Leônidas: Ah, traz uma garra pra mim também.
Augusta: Calma, seu Leônidas. Não estressa ainda mais o menino. Deixa ele descansar e eu vou pegar uma água. Eu tô com uma sede…
Leônidas: Ah, traz uma garra pra mim também.
Augusta sai do quarto. Ele fica ali, observando o
filho dormindo. Apesar de tudo, a expressão de Gustavo era serena, como o
menino sempre fora. Ele começa a andar pelo quarto, até que uma voz
rouca o chama.
Gustavo (com a voz rouca): Papai? É… É o senhor?
Leônidas (chorando): Filho? Meu filho! – (ele abraça Gustavo bem forte) – Meu filho, você está bem! Graças a Deus!… Meu filho…
Gustavo (com a voz fraca): Pai, assim eu morro de vez…
Leônidas: Você nem brinque em dizer isso…
Gustavo: Tá bom pai… tá bom…
Gustavo (com a voz fraca): Pai, assim eu morro de vez…
Leônidas: Você nem brinque em dizer isso…
Gustavo: Tá bom pai… tá bom…
Os dois continuam abraçados por um bom tempo. Não
muito longe dali, Isabela já deixou Amanda na escola e está a caminho do
hospital. Augusta entra no quarto e encontra pai e filho abraçados.
Leônidas: Augusta! Vem cá Augusta! Ele acordou!
Augusta: Graças a Deus! Graças a Deus! Agora deixa eu abraçar o meu pimpolhinho…
Augusta: Graças a Deus! Graças a Deus! Agora deixa eu abraçar o meu pimpolhinho…
Augusta abraça Gustavo bem forte, que brinca:
Gustavo: Socorro… Alguém me salve! Hi hi hi…
Isabela chega ao hospital,e topa com Lucas no corredor.
Isabela: Lucas! Lembra de mim?
Lucas: Peraí… eu tô te reconhecendo… Isabela, né? Você é amiga da Marina
Isabela: Amiga não. Melhores amigas. E olha, meus parabéns, hein. Não é qualquer um que merece o amor dela. Você faz ela muito feliz.
Lucas: Bom saber, mas… O que é que você faz por aqui?
Isabela: Vim acertar umas contas pendentes. Você… me dá licença?
Lucas: Er… claro. Eu tenho que ir ver meu irmão.
Isabela: Ah é. A Marina me falou dele. Melhoras. Depois eu passo lá.
Lucas: Peraí… eu tô te reconhecendo… Isabela, né? Você é amiga da Marina
Isabela: Amiga não. Melhores amigas. E olha, meus parabéns, hein. Não é qualquer um que merece o amor dela. Você faz ela muito feliz.
Lucas: Bom saber, mas… O que é que você faz por aqui?
Isabela: Vim acertar umas contas pendentes. Você… me dá licença?
Lucas: Er… claro. Eu tenho que ir ver meu irmão.
Isabela: Ah é. A Marina me falou dele. Melhoras. Depois eu passo lá.
Isabela sai apressada, enquanto Lucas volta ao
quarto de Gustavo. Ele fica contente ao ver o irmão acordado, falando.
Já Isabela continua sua “caça”. Ela avista Henrique lanchando, na
cantina. Ela se aproxima dele, com sede de vingança. Henrique olha para
trás e fica estarrecido.
Isabela: Olá “fofuhsco”. Lembra de mim?
Henrique: Não, não é possív… Você?
Isabela: É meu querido. A verdade tarda mas aparece. Não é, Henrique?
Henrique: O quê que você quer?
Isabela: Eu? Nada. Só você. Ou você acha que vai me abandonar numa fazendinha caindo aos pedaços e eu vou deixar barato? Eu vou fazer você pagar por cada segundo que você me fez chorar, cada lágrima que eu derramei. Por todo o meu sofrimento. E você, queridinho, você vai sentir na pele tudo que eu passei.
Henrique: C-calma, Isabela. E-eu não sabia que você ia ficar tão mal. – (Ela pega um garfo e crava na mesa, entre os dedos da mão de Henrique)
Isabela: Ah, mas não se preocupe. Eu te conto t-u-d-i-n-h-o depois. Por agora, fica o recado: Te cuida, muleque.
Henrique: Não, não é possív… Você?
Isabela: É meu querido. A verdade tarda mas aparece. Não é, Henrique?
Henrique: O quê que você quer?
Isabela: Eu? Nada. Só você. Ou você acha que vai me abandonar numa fazendinha caindo aos pedaços e eu vou deixar barato? Eu vou fazer você pagar por cada segundo que você me fez chorar, cada lágrima que eu derramei. Por todo o meu sofrimento. E você, queridinho, você vai sentir na pele tudo que eu passei.
Henrique: C-calma, Isabela. E-eu não sabia que você ia ficar tão mal. – (Ela pega um garfo e crava na mesa, entre os dedos da mão de Henrique)
Isabela: Ah, mas não se preocupe. Eu te conto t-u-d-i-n-h-o depois. Por agora, fica o recado: Te cuida, muleque.
Isabela sai, com um sorriso malicioso na cara.
Henrique fica apavorado. Ela passa na recepção e pergunta sobre o quarto
de Gustavo. Quando ela chega lá, o garoto já tinha voltado a dormir, e
estavam Lucas e Leônidas sentados em um sofá, assistindo o noticiário.
Isabela: Com licença? Eu posso entrar?
Leônidas: Mas quem é você?
Lucas: Ah. Essa é a Isabela. Uma amiga da Marina. A irmã dela estuda naquele colégio que vocês falaram ontem.
Leônidas: Bom, sendo assim, é um prazer conhecê-la.
Isabela: Igualmente. O que vocês falaram da Amanda?
Leônidas: Não foi nada da sua irmã. Falamos da escola em que ela estuda. Estou pensando em matricular o Gustavo lá.
Isabela: Na Anulfo Pereira? Bom, não sei se dá pro “padrão” de vocês, mas lá é uma ótima escola, tem uma excelente estrutura e minha irmã fala maravilhas dos professores.
Leônidas: É realmente tranqüilizador saber disso. Logo que o Gustavo tiver alta eu o levo para conhecer a escola e ele decide se vai ou não.
Isabela: Ah, ele vai adorar, pode ter certeza disso. Quem sabe a Amanda não vai junto pra mostrar a escola?
Leônidas: Mas quem é você?
Lucas: Ah. Essa é a Isabela. Uma amiga da Marina. A irmã dela estuda naquele colégio que vocês falaram ontem.
Leônidas: Bom, sendo assim, é um prazer conhecê-la.
Isabela: Igualmente. O que vocês falaram da Amanda?
Leônidas: Não foi nada da sua irmã. Falamos da escola em que ela estuda. Estou pensando em matricular o Gustavo lá.
Isabela: Na Anulfo Pereira? Bom, não sei se dá pro “padrão” de vocês, mas lá é uma ótima escola, tem uma excelente estrutura e minha irmã fala maravilhas dos professores.
Leônidas: É realmente tranqüilizador saber disso. Logo que o Gustavo tiver alta eu o levo para conhecer a escola e ele decide se vai ou não.
Isabela: Ah, ele vai adorar, pode ter certeza disso. Quem sabe a Amanda não vai junto pra mostrar a escola?
Os três ficam ali, batendo papo por mais um tempo,
até que Isabela vai embora. Gustavo pega no sono. Em duas semanas ele
já estava de volta em casa. No dia seguinte, 1º de maio, eles
vão conhecer a escola, que tinha cancelado as aulas por causa do
feriado. Antes, passam no prédio de Isabela para buscar Amanda. Quando
ela entra no carro, Gustavo fica admirado com beleza da menina.
Gustavo (tímido): O-Oi. Meu nome é Gustavo.
Amanda (com a voz doce): Eu sou Amanda.
Gustavo: V-você é muito bonita.
Amanda: Brigada. Você é um fofo – Ela dá um beijo no rosto de Gustavo, que fica corado. Ao chegarem, Leônidas se impressiona com a qualidade da escola.
Leônidas: Impressionante… Como uma escola pública pode estar tão bem… Acho que valeu a pena a “doação” ao prefeito…
Amanda (com a voz doce): Eu sou Amanda.
Gustavo: V-você é muito bonita.
Amanda: Brigada. Você é um fofo – Ela dá um beijo no rosto de Gustavo, que fica corado. Ao chegarem, Leônidas se impressiona com a qualidade da escola.
Leônidas: Impressionante… Como uma escola pública pode estar tão bem… Acho que valeu a pena a “doação” ao prefeito…
O passeio prossegue. Leônidas aprova a estrutura.
Gustavo e Amanda não desgrudam um do outro. Ela o mostra o laboratório
de informática, onde eles ficam jogando um pouco. Percebendo a
felicidade de Gustavo, Leônidas decide matricular o garoto.
Gustavo (felicíssimo): Sério pai? Jura que eu vou estudar aqui?
Leônidas: Não vejo porquê não.
Gustavo: Ah, brigado pai! Ouviu, Amanda? Eu vou estudar com você! Não é legal?
Amanda(com um tom misterioso): É… legal…
Leônidas: Não vejo porquê não.
Gustavo: Ah, brigado pai! Ouviu, Amanda? Eu vou estudar com você! Não é legal?
Amanda(com um tom misterioso): É… legal…
Fiquem ligados no próximo capítulo de Amor ao Contrario amanha as 15h00 da tarde no horário de brasília aqui no Esplay
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