Henrique e Marina se beija,. Lucas, que tinha
acabado de voltar da farmácia, vê a cena. Seu coração está em pedaços.
Ele sai, em direção à porta da frente. Marina, após o choque inicial,
cai em si e repudia Henrique
Marina: Não! Me… me larga!
Henrique: Pra quê negar esse sentimento? Ou vai dizer que você não gostou?
Marina: Não. Eu amo o seu irmão e jamais iria trair a confiança dele.
Henrique: Pra quê negar esse sentimento? Ou vai dizer que você não gostou?
Marina: Não. Eu amo o seu irmão e jamais iria trair a confiança dele.
Marina vai para a cozinha beber água. Do lado de fora, Lucas está sentado, refletindo, quando chegam Augusta e Leônidas.
Augusta: Lucas! Tudo bem com você?
Lucas: Tudo, tudo…
Leônidas: E seu irmão? Onde está?
Lucas: A Marina tá cuidando dele, lá dentro.
Leônidas: O quê? Aquela garota está na minha casa? Lucas, como você foi fazer isso?
Lucas: Tudo, tudo…
Leônidas: E seu irmão? Onde está?
Lucas: A Marina tá cuidando dele, lá dentro.
Leônidas: O quê? Aquela garota está na minha casa? Lucas, como você foi fazer isso?
Leônidas entra e dá de cara com Marina. Ele, sem graça, passa direto. Logo atrás dele vem Augusta, que para.
Augusta: Tudo bom? Você deve ser a Marina. É um prazer te conhecer. – (Ela puxa Marina de lado) – O Lucas fala muito em você. Você tem sorte dele te amar assim. É um menino especial…
Augusta sai. Suas palavras mexeram com Marina. Ela
sabia que Lucas a amava muito. Sente remorso por ter beijado Henrique.
Lucas entra e a chama.
Lucas: Marina, eu posso conversar com você?
Marina: Claro. O que é?
Lucas: Bom… é que a gente já tá junto a quase 6 anos, e, mesmo depois disso tudo, eu ainda te quero muito.
Marina: Eu também. Eu te amo muito, Lucas.
Lucas: Eu sei. Não devia ter duvidado de você. Não sei se eu mereço que você me perdoe.
Marina: Mas eu te perdôo Lucas. Também foi difícil pra mim, quando eu soube que ele era seu irmão. Muita coisa passou pela minha cabeça. Mas eu continuo te amando muito.
Lucas: Pois bem… E é exatamente por isso que eu quero te perguntar… Marina, você que se casar comigo?
Marina: Claro. O que é?
Lucas: Bom… é que a gente já tá junto a quase 6 anos, e, mesmo depois disso tudo, eu ainda te quero muito.
Marina: Eu também. Eu te amo muito, Lucas.
Lucas: Eu sei. Não devia ter duvidado de você. Não sei se eu mereço que você me perdoe.
Marina: Mas eu te perdôo Lucas. Também foi difícil pra mim, quando eu soube que ele era seu irmão. Muita coisa passou pela minha cabeça. Mas eu continuo te amando muito.
Lucas: Pois bem… E é exatamente por isso que eu quero te perguntar… Marina, você que se casar comigo?
Marina fica ali, incrédula. Diante da falta de reação dela, Lucas torna a perguntar:
Lucas: Então Marina, você quer se casar comigo?
Marina (ainda chocada): Lucas, eu… eu nem sei o que dizer… Quer dizer, eu te amo muito mesmo, mas não sei se nós estamos prontos pra isso.
Lucas (desapontado): Então isso é um não?
Marina: Eu vou pensar. Eu preciso pensar. Minha vida tá um turbilhão desde que toda essa confusão começou. Preciso “clarear” as idéias.
Lucas: Tá… me… me responde quando puder.
Marina: Brigada por entender – (O celular toca) – Eu tenho que atender.
Lucas: Tá.
Marina (ainda chocada): Lucas, eu… eu nem sei o que dizer… Quer dizer, eu te amo muito mesmo, mas não sei se nós estamos prontos pra isso.
Lucas (desapontado): Então isso é um não?
Marina: Eu vou pensar. Eu preciso pensar. Minha vida tá um turbilhão desde que toda essa confusão começou. Preciso “clarear” as idéias.
Lucas: Tá… me… me responde quando puder.
Marina: Brigada por entender – (O celular toca) – Eu tenho que atender.
Lucas: Tá.
Lucas sai cabisbaixo, com as mãos no bolso. Marina entende que feriu o rapaz. Ela atende o celular. É Isabela.
Isabela: Marina do céu! Você não sabe o que eu descobri!
Marina (com pouca paciência): O quê?
Isabela: Sabe o tal irmão do Henrique? Ele foi meu namorado!
Marina (incrédula): O quê?!
Isabela: Isso mesmo. Fiquei com o nome dele na cabeça depois que a gente se falou. Pesquisei na internet e pronto! Veio a foto dele. É aquele cara que vivia dizendo que me amava e que eu peguei na cama com outra.
Marina: Peraí, foi por causa do Henrique que você ficou naquela fossa por dois meses?
Isabela: Isso mesmo! Até hoje não consegui me vingar dele. Mas agora, tudo faz sentido! O Lucas bateu muito nele?
Marina: E se bateu. O garoto tá todo esfolado no quarto.
Isabela: Jura? Que bom! Deus é justo mesmo. Mas mudando de assunto, você quer vir jantar comigo hoje? Vou assar uma pizza. A Amanda tá com saudades…
Marina: Não… minha cabeça tá meio confusa agora. Depois a gente marca, OK? Tchau, amiga. Manda um abraço pra sua irmã.
Isabela: Mando. Tchau.
Marina (com pouca paciência): O quê?
Isabela: Sabe o tal irmão do Henrique? Ele foi meu namorado!
Marina (incrédula): O quê?!
Isabela: Isso mesmo. Fiquei com o nome dele na cabeça depois que a gente se falou. Pesquisei na internet e pronto! Veio a foto dele. É aquele cara que vivia dizendo que me amava e que eu peguei na cama com outra.
Marina: Peraí, foi por causa do Henrique que você ficou naquela fossa por dois meses?
Isabela: Isso mesmo! Até hoje não consegui me vingar dele. Mas agora, tudo faz sentido! O Lucas bateu muito nele?
Marina: E se bateu. O garoto tá todo esfolado no quarto.
Isabela: Jura? Que bom! Deus é justo mesmo. Mas mudando de assunto, você quer vir jantar comigo hoje? Vou assar uma pizza. A Amanda tá com saudades…
Marina: Não… minha cabeça tá meio confusa agora. Depois a gente marca, OK? Tchau, amiga. Manda um abraço pra sua irmã.
Isabela: Mando. Tchau.
As duas desligam. Isabela pega uma pizza no
freezer para assar. Marina fica ali, pensativa, imóvel. De repente, um
estalo. Ela sai e vai falar com Lucas.
Marina: Lucas, eu quero falar com você.
Do outro lado da casa, Augusta está cuidando de Henrique, que está adormecido. Leônidas chega.
Do outro lado da casa, Augusta está cuidando de Henrique, que está adormecido. Leônidas chega.
Leônidas: Augusta, acho que já está bom. Você devia ir fazer o jantar. Não vai adiantar ele ficar remendado e fraco.
Augusta: É. E vai ter prato extra, pra Marina.
Leônidas (incomodado): Não. Não acho bom ela ficar.
Augusta: Por que não? Ela é a namorada do seu filho e, além do mais, tem comida de sobra aqui. Pode deixar. O senhor não vai se arrepender.
Leônidas: Olhe lá, hein?
Augusta: É. E vai ter prato extra, pra Marina.
Leônidas (incomodado): Não. Não acho bom ela ficar.
Augusta: Por que não? Ela é a namorada do seu filho e, além do mais, tem comida de sobra aqui. Pode deixar. O senhor não vai se arrepender.
Leônidas: Olhe lá, hein?
Leônidas sai para ver se Marina ainda está na casa. Ela está conversando com Lucas em seu quarto.
Lucas (sério): Você tem certeza disso?
Marina: Tenho. Vai ser melhor pra nós dois e… – (Leônidas entra no quarto) – Oh. Olá Dr. Leônidas. Tudo bom com o senhor?
Leônidas: Tudo, obrigado. Na verdade eu… eu vim convidá-la para… jantar conosco.
Marina (surpresa): Ah… obrigada. Fico sim.
Leônidas (sem graça): Sério?! Bom… fique à vontade.
Marina: Tenho. Vai ser melhor pra nós dois e… – (Leônidas entra no quarto) – Oh. Olá Dr. Leônidas. Tudo bom com o senhor?
Leônidas: Tudo, obrigado. Na verdade eu… eu vim convidá-la para… jantar conosco.
Marina (surpresa): Ah… obrigada. Fico sim.
Leônidas (sem graça): Sério?! Bom… fique à vontade.
Ele sai, pensando no que tinha feito. Ele, que
jamais tinha ido com Marina, acabara de convidá-la pra jantar. Ele pensa
“Tomara que a Augusta esteja certa”. Passa-se uma hora até que o jantar
fique pronto. Augusta vai acordar Henrique:
Augusta: Levanta menino! O jantar está na mesa!
Henrique: Não tô com vontade de comer nada, Augusta.
Augusta: Com ou sem vontade, você precisa comer pra ficar forte. Anda, menino…
Henrique: Não tô com vontade de comer nada, Augusta.
Augusta: Com ou sem vontade, você precisa comer pra ficar forte. Anda, menino…
Henrique finalmente levanta. Ele anda se
arrastando pela casa até a sala de estar. Ele se espanta ao ver Marina,
mas não fala nada. Na verdade, ninguém fala nada, até que Lucas quebra o
silêncio.
Lucas: Então, pai? Como é que tá o Gustavo?
Leônidas: Ele está se recuperando. Umas duas semanas e ele volta pra casa. Mas o estado dele ainda é grave. E aquele médico biruta diz que ele tem que ir pra uma escola normal. Deviam é cassar a licença dele…
Marina: Por quê? Ele tem razão. Pelo que o Lucas me disse, o Gustavo só tem asma. Eu mesma tinha asma quando era pequena e isso nunca afetou meus estudos. Sempre fui uma menina normal.
Leônidas: Você é maluca, isso sim! Viu porquê eu não fui com a cara dela, Lucas?
Marina: Olha, seu Leônidas, eu posso dizer com experiência própria que a melhor maneira do Gustavo se tratar é sendo uma criança normal. Eu entendo que o senhor deve amá-lo muito, mas escondê-lo do mundo não é a melhor opção. Aqui – (ela procura algo na bolsa) - Escola Anulfo Pereira. Minha amiga Isabela tem uma irmã, a Amanda, que estuda nesse colégio. Ela fala mil maravilhas de lá. Acho que seria bom o senhor conversar com o diretor. Tenho certeza que o Gustavo vai conseguir recuperar a matéria perdida. As aulas só foram começar no início de abril, por causa das chuvas no início do ano.
Leônidas: Não sei não…
Lucas: Pai, a Marina tá certa. Você tem que deixar o Gustavo viver a vida. Asma não é deficiência, nem problema. É só aprender a conviver com ela.
Leônidas: Tá bom, tá bom, vocês conseguiram me convencer… Eu vou nessa escola e converso com o diretor.
Leônidas: Ele está se recuperando. Umas duas semanas e ele volta pra casa. Mas o estado dele ainda é grave. E aquele médico biruta diz que ele tem que ir pra uma escola normal. Deviam é cassar a licença dele…
Marina: Por quê? Ele tem razão. Pelo que o Lucas me disse, o Gustavo só tem asma. Eu mesma tinha asma quando era pequena e isso nunca afetou meus estudos. Sempre fui uma menina normal.
Leônidas: Você é maluca, isso sim! Viu porquê eu não fui com a cara dela, Lucas?
Marina: Olha, seu Leônidas, eu posso dizer com experiência própria que a melhor maneira do Gustavo se tratar é sendo uma criança normal. Eu entendo que o senhor deve amá-lo muito, mas escondê-lo do mundo não é a melhor opção. Aqui – (ela procura algo na bolsa) - Escola Anulfo Pereira. Minha amiga Isabela tem uma irmã, a Amanda, que estuda nesse colégio. Ela fala mil maravilhas de lá. Acho que seria bom o senhor conversar com o diretor. Tenho certeza que o Gustavo vai conseguir recuperar a matéria perdida. As aulas só foram começar no início de abril, por causa das chuvas no início do ano.
Leônidas: Não sei não…
Lucas: Pai, a Marina tá certa. Você tem que deixar o Gustavo viver a vida. Asma não é deficiência, nem problema. É só aprender a conviver com ela.
Leônidas: Tá bom, tá bom, vocês conseguiram me convencer… Eu vou nessa escola e converso com o diretor.
Marina sente que está começando a ser aceita na
casa. Henrique apenas observa. Lucas está rindo e Leônidas também esboça
um sorriso.
Marina: Bom, aproveitando o clima, eu queria dizer uma coisa… Eu e o Lucas vamos nos casar!
Dr. Leônidas, que estava com uma xícara de café na boca, cospe tudo na mesa.
Leônidas (pasmo): O quê?!
Fiquem ligados no próximo capítulo de Amor ao Contrario amanha as 15h00 da tarde no horário de brasília aqui no Esplay
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