Capitulo 3
A ambulância chega ao hospital. Gustavo é levado
às pressas para a UTI. Leônidas é levado para o quarto. Amanhece. Ele
acorda. Ao seu lado está Henrique. Ele sorri para o pai e diz:
Henrique: Acordou, pai? Tava na hora.
Leônidas: Filho… aonde eu estou?
Henrique: No hospital. Você caiu duro na cozinha, hein; O Dr. Pícoli disse que foi stress. Ele disse que foi sorte o senhor não ter dado um infarto.
Leônidas: Ainda bem. Minha cabeça tá doendo… – (ele sente uma pontada e se lembra do que aconteceu na cozinha) – Gustavo! Gustavo! Meu filho! Henrique, onde está seu irmão?
Henrique (tenso): Calma, pai. O Gustavo tá aqui, no hospital. Ele… ele tá em coma, – faz uma pausa – na UTI.
Leônidas (angustiado): UTI? Em coma?… – (começa a chorar) – Não… você, você está mentindo…
Leônidas: Filho… aonde eu estou?
Henrique: No hospital. Você caiu duro na cozinha, hein; O Dr. Pícoli disse que foi stress. Ele disse que foi sorte o senhor não ter dado um infarto.
Leônidas: Ainda bem. Minha cabeça tá doendo… – (ele sente uma pontada e se lembra do que aconteceu na cozinha) – Gustavo! Gustavo! Meu filho! Henrique, onde está seu irmão?
Henrique (tenso): Calma, pai. O Gustavo tá aqui, no hospital. Ele… ele tá em coma, – faz uma pausa – na UTI.
Leônidas (angustiado): UTI? Em coma?… – (começa a chorar) – Não… você, você está mentindo…
Leônidas não consegue contar o choro e se apoia em Henrique. Dr. Pícoli entra e vê a cena.
Dr. Pícoli: Olha, seu Leônidas, o senhor vai ter que ser forte. Henrique, poderia nos deixar a sós? Queria… examinar o seu pai. – Henrique beija o pai e sai. O médico continua, sério, mas sereno –
Dr. Leônidas, infelizmente o quadro do seu filho não é dos melhores.
Ele teve uma parada cardiorrespiratória e sofreu lesões nos rins,
fígado, cérebro e por todo o sistema respiratório. Foi sorte não ter
tido um overdose, que certamente o mataria na hora. Nós fizemos
uma traqueoscopia nele para que pelo menos pudesse respirar e estamos
providenciando um aparelho de diálise. O estado dele é gravíssimo, e ele
está correndo risco de morte.
Leônidas não aguenta e recomeça a chorar. Dr. Pícoli tenta acalmá-lo.
Dr. Pícoli: Calma Sr. Leônidas.
Procure descansar. Não se esqueça que o senhor quase sofreu um infarte.
Deve repousar. Amanhã o senhor poderá ver o seu filho. Preciso ir. E
olha, ele está em boas mãos.
Dr. Pícoli sai e passa por Lucas. Ele percebe o
estado do médico e fica com receio de encontrar seu pai depois de tudo
que aconteceu. Logo depois, ele se lembra que tinha combinado de ver
Marina. Ele pega o celular e liga para ela. Em sua casa, Marina está se
preparando para tomar café quando o telefone toca.
Marina: Alô?
Lucas (com o ânimo arrasado): Oi meu amor.
Marina: O quê aconteceu, Lucas? Tá tudo bem?
Lucas (nervoso): Não. Meu irmão Gustavo, ele… ele tá no hospital. Todos nós estamos. Ele teve uma parada respiratória e o meu pai desmaiou com o choque.
Marina: Que horror! Mas… os dois estão bem?
Lucas: Meu pai já acordou. Mas o Gustavo tá em coma na UTI.
Marina: Não… não se preocupa, não. Tudo vai ficar bem. Se Deus quiser. Eu tô… eu to terminando de me arrumar e vou aí pra te ver. Não fica triste não.
Lucas (com o ânimo arrasado): Oi meu amor.
Marina: O quê aconteceu, Lucas? Tá tudo bem?
Lucas (nervoso): Não. Meu irmão Gustavo, ele… ele tá no hospital. Todos nós estamos. Ele teve uma parada respiratória e o meu pai desmaiou com o choque.
Marina: Que horror! Mas… os dois estão bem?
Lucas: Meu pai já acordou. Mas o Gustavo tá em coma na UTI.
Marina: Não… não se preocupa, não. Tudo vai ficar bem. Se Deus quiser. Eu tô… eu to terminando de me arrumar e vou aí pra te ver. Não fica triste não.
Marina desliga o telefone. Ela fica ali, parada,
por alguns instantes. Quando volta a si, pega o carro e vai para o
hospital da cidade. No caminho, ela percebe que não tomou café da manhã.
“Eu compro um lanche na lanchonete do hospital”, ela pensa. Na mesma
lanchonete, Henrique está comendo um sanduíche. Quando Marina entra, ele
toma um susto. A menina que lhe dera o fora no dia anterior estava ali.
Ele tenta se aproveitar da situação e vai até ela, que está tomando um
chá, no balcão. Ela o vê. E um sentimento de nojo e ódio se apodera
dela.
Henrique: Você?!
Marina: O que é que você tá fazendo aqui, seu tarado? Deu pra me perseguir, é?
Já não bastou te dispensar uma vez?
Henrique (todo mulherengo): Calma, relaxa. Eu tô aqui visitando um parente meu. Ao contrário do que você pensa, não sou esse cafajeste desumano.
Marina(com ironia): Sei… Mas de todo jeito, me deixa em paz, tá moleque! E olha que eu tenho namorado!
Henrique: Então diz pro seu “namoradozinho” que é melhor ele abrir o olho se não quiser ganhar um par de chifres de presente de natal.
Marina: E você diz pra sua empregada esfregar bem essa camisa!
Marina: O que é que você tá fazendo aqui, seu tarado? Deu pra me perseguir, é?
Já não bastou te dispensar uma vez?
Henrique (todo mulherengo): Calma, relaxa. Eu tô aqui visitando um parente meu. Ao contrário do que você pensa, não sou esse cafajeste desumano.
Marina(com ironia): Sei… Mas de todo jeito, me deixa em paz, tá moleque! E olha que eu tenho namorado!
Henrique: Então diz pro seu “namoradozinho” que é melhor ele abrir o olho se não quiser ganhar um par de chifres de presente de natal.
Marina: E você diz pra sua empregada esfregar bem essa camisa!
Marina joga o chá quente no peito de Henrique, que começa a berrar de dor. Marina sai. Ele percebe e começa a gritar:
Henrique: Ei! Volta aqui! Você me paga, ouviu bem? Ai, mas que dor!
Henrique entra na cozinha da lanchonete se joga em
um balde cheio de gelo. Sente um cheiro estranho. Ouve uma das
cozinheiras comentar:
Cozinheira: Depois que acabar de brincar com os peixes, não se esquece de pagar a conta!
Quando se toca, está coberto de peixe congelado.
Ele, envergonhado, sai de fininho. Ele pensa em tomar um banho no quarto
do pai. Na porta está Lucas, que sente o cheiro do irmão.
Lucas (tapando o nariz com a camisa): Mas que fedor! Entrou num aquário, foi?
Henrique: Ah! Vê se não enche. Eu vou entrar e tomar um banho no banheiro do papai. Que horas a Augusta chega com as nossas malas?
Lucas: Já deve estar chegando. Mas você espera ela, porque eu é que não entrar num banheiro com você pelado.
Henrique: Por que não? Virou gay, é? Ah, já sei! Tá com medo do meu “dote”, né? Mas não precisa ter medo não, ele não morde.
Lucas: Ih! Sai pra lá! – (Lucas vê Marina cruzando o corredor mais adiante e a chama) – Marina! Aqui! – (acenando).
Henrique: Ah! Vê se não enche. Eu vou entrar e tomar um banho no banheiro do papai. Que horas a Augusta chega com as nossas malas?
Lucas: Já deve estar chegando. Mas você espera ela, porque eu é que não entrar num banheiro com você pelado.
Henrique: Por que não? Virou gay, é? Ah, já sei! Tá com medo do meu “dote”, né? Mas não precisa ter medo não, ele não morde.
Lucas: Ih! Sai pra lá! – (Lucas vê Marina cruzando o corredor mais adiante e a chama) – Marina! Aqui! – (acenando).
Marina se vira e fica espantada ao ver seu
namorado com o homem que por duas vezes tentara seduzi-la. Henrique
também se espanta com o fato de ter dado em cima da namorada do irmão.
Lucas não percebe o clima e os apresenta.
Lucas: Marina, esse é o meu irmão, Henrique.
Marina fica toda embaraçada e só consegue dizer:
Marina: Prazer,… Marina – (apertando a mão de Henrique, que sai logo em seguida, confuso) – Então, Lucas, como está o Gustavo?
Lucas: Mal, muito mal. Ele tá lá na UTI fazendo hemodiálise. E eu temo que eu tenha causado tudo isso.
Marina: Mas como assim?
Lucas: Eu tive uma briga com meu pai ontem, logo depois que terminei a conversa com você. Eu tava irado de raiva e acabei falando mal dele e do Gustavo. Eu acho que ele ouviu tudo de ruim que eu disse sobre ele e achou que tava me fazendo sofrer.
Marina: Mas pra quê você foi brigar com o seu pai? Logo você, que é uma pessoa tão na boa, tão tranqüila?
Lucas: Sei lá. Eu tava uma pilha de nervos. O meu pai vive me enchendo por causa da construtora, por sua causa, por causa da faculdade… E também teve aquela sua história na rua e…
Lucas: Mal, muito mal. Ele tá lá na UTI fazendo hemodiálise. E eu temo que eu tenha causado tudo isso.
Marina: Mas como assim?
Lucas: Eu tive uma briga com meu pai ontem, logo depois que terminei a conversa com você. Eu tava irado de raiva e acabei falando mal dele e do Gustavo. Eu acho que ele ouviu tudo de ruim que eu disse sobre ele e achou que tava me fazendo sofrer.
Marina: Mas pra quê você foi brigar com o seu pai? Logo você, que é uma pessoa tão na boa, tão tranqüila?
Lucas: Sei lá. Eu tava uma pilha de nervos. O meu pai vive me enchendo por causa da construtora, por sua causa, por causa da faculdade… E também teve aquela sua história na rua e…
Marina fica tensa. Ela sente que precisa contar a verdade para Lucas. Ela toma coragem.
Marina: Sim. Sobre isso, eu sei que foi que me abordou na rua ontem.
Lucas: Quem?
Marina: O seu irmão.
Lucas: Quem?
Marina: O seu irmão.
Henrique chega em casa, tira a roupa e toma um
banho. Ouve a porta da frente bater. Está terminando de se vestir quando
entra Lucas, furioso.
Lucas: É hoje que eu te mato! – E dá um soco no irmão, que cai no chão sangrando.
Fiquem ligados no próximo capítulo de Amor ao Contrario amanha as 15h00 da tarde no horário de brasília aqui no Esplay
Clique aqui e veja todos os capítulos da web novela Amor ao Contrario já exibidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário