Amor ao Contrario, capitulo 17



Capítulo 17


Isabela: O que foi que você disse, seu traidor!
Isabela pega um sapato e começa a bater em Henrique, que está completamente chapado. A cena é hilária.
Isabela: Seu traidor, pilantra, safado!
Henrique (gritando): Ah, pára. Eu gostaria de agradecer à, hic, à academia por esse, hic, por esse prêmio…
Isabela: Que prêmio o quê, seu bêbado safado! Pra fora agora!
À base de sapatadas, Isabela tenta expulsar Henrique da cama. Mas o rapaz está tão bêbado que cai duro no chão.
Isabela: E cuidado pra não sujar o piso!  – Ela grita. Depois um sentimento de vazio toma conta dela – E agora?… – Ela começa a chorar – Vou ficar sozinha? Ninguém me quer… Ninguém me quer…
Isabela deita, mas não consegue dormir. A pergunta continua martelando sua cabeça. Como já está amanhecendo, ela resolve ligar para a casa de Henrique, que ainda está deitado no chão do quarto.
Leônidas (sonolento): Alô?
Isabela: Alô, doutor Leônidas?
Leônidas: Eu mesmo. Quem é?
Isabela: É a Isabela, doutor. Desculpe incomodar a essa hora, É que o Henrique bebeu demais ontem e tá caído aqui no chão. O senhor poderia vir aqui em casa buscá-lo?
Leônidas (preguiçoso): O Henrique? Você não pode trazê-lo aqui?
Isabela: Não sei… Acho que não agüento…   
Leônidas: 
Está bem. Em meia chego aí…
Leônidas veste uma roupa, pois estava de roupão. Quando vai sair, percebe que não sabe o endereço da garota. Ele pergunta a Marina, que passava pela sala na hora. Ele então sai. Marina, por sua vez, fica intrigada “O que o seu Leônidas vai fazer na casa da Isabela?”, ela se pergunta. Nessa hora, aparece Lucas, andando com o auxílio de muletas.
Lucas: Bom dia, meu amor!
Marina: Bom dia pra você também. Não acha estranho a gente acordar tão cedo?
Lucas: Eu não acho. Afinal, tô louco de ansiedade pelo nosso casamento. Tenho tido insônia nessas últimas noites. É uma tentativa de ver se o tempo passa mais rápido…
Marina: Ah, que fofo! Lucas, você é definitivamente o homem certo pra mim. Ninguém mais faria tantas juras de amor quanto você… É quase impossível não te amar…
Lucas: Sabe… Sabe que é sempre bom ouvir uma coisa dessas, ainda mais de quem você mais ama. Oh Marina, eu te amo tanto que eu acho às vezes que vou explodir! É muito amor, muita felicidade contida.
Marina: Guarda essa felicidade pro nosso casamento.
Lucas: A minha maior felicidade é fazer você feliz.
Marina fica tocada com as palavras de Lucas. Faltavam duas semanas para o casamento. Ele estava muito feliz, mas ela estava confusa. Muito confusa.
Leônidas chega à casa de Isabela. Henrique ainda está deitado no chão do quarto. Ele tenta acordá-lo.
Leônidas: Henrique… Acorda, rapaz!
Henrique (ainda baqueado): Ah… Oi papaiziiiiinho… Veio ver o filhinho, veio? Que bom…
Leônidas pede para o chofer e um ajudante carregarem Henrique de lá. O garoto sai rindo e soltando gargalhadas.
Leônidas: Me desculpe se ele disse alguma besteira. Percebi que o seu ar não é das mais animadas.
Isabela: Olha, doutor, eu só tenho a dizer que o Henrique não merece ter a família que tem. Quando ele melhorar da ressaca, diga que eu nunca mais quero vê-lo.
Leônidas: Entendo. Você me parece bastante magoada com meu filho. Mudando de assunto, a Amanda também tem tido tantos deveres como o Gustavo?
Isabela: Eu não sei, até porque eles são de turmas diferentes. Mas a Amanda ficou de recuperação em Português, então… Acho que sim. Ela nunca foi muito organizada…
Leônidas: Então… estou me preocupando com nada. Mande um abraço para sua irmã. Ela está dormindo, não está?
Isabela: Tá sim. Depois eu falo. Até breve Doutor.
Leônidas olha para um retrato das duas e vai embora. Isabela então vai pro quarto, chorar.
Isabela (chorando): Por que… Por que ninguém me ama? Por que? Ele, (hic), ele falou o nome dela. Dela! Aquele desgraçado… Porquê…
Já em casa, Leônidas manda colocarem Henrique na cama do quarto dele. Quando volta pra sala, Marina chama por ele.
Marina: Doutor Leônidas?
Leônidas: Sim?
Marina: O que aconteceu? Porque vocês trouxeram o Henrique? Ele não tava com a Isabela?
Leônidas: Estava. Parece que os dois brigaram.
Marina: Brigaram? Mas eles não… – O celular dela começa a tocar -  Ah… O senhor me dá licença? É urgente. Alô?
Marina sai da sala e vai para o quarto. Augusta, ao perceber a ausência da moça, vai conversar com o patrão.
Augusta: Ah, não vejo a hora de podermos namorar sem ser às escondidas…
Leônidas: É… também mal posso esperar. É difícil se esconder o tempo todo…
Augusta: Ainda bem que sempre dá pra escapar…
Os dois se beijam. O que eles não sabiam é que Gustavo estava passando na hora, e vê tudo. Ele, com um copo de leite na mão, derruba e o quebra. Leônidas e Augusta se viram para o garoto, que está incrédulo.
Gustavo: O que é que vocês dois estão fazendo!
Leônidas: Nós? Nós só estávamos… Er…
Augusta: Leônidas, é melhor você contar pra ele.
Gustavo: OK, OK. Primeiro eu entro na cozinha e vejo vocês dois num clima estranho. Agora, pego vocês se beijando. Vocês tão “ficando”?
Leônidas: Bom… é. Nós nos amamos e estamos “ficando”.
Augusta: Eu amo muito o seu pai, e espero fazê-lo feliz.
Gustavo: Peraí. Se vocês se amam e ficam se beijando por aí… Augusta! Você vai ser minha mãe!
O garoto corre e abraça a futura “mamãe” com força. Estava irradiando felicidade. Na verdade, um dos poucos momentos de felicidade nos últimos dias. O garoto fazia tudo por Amanda, que não se esforçava nem um pouco para melhorar as notas. Comia mal, e passava a tarde no quarto fazendo os deveres, seus e os de Amanda. Ele continua agarrando Augusta com força, mas ela não se incomoda. Na verdade, estava feliz também, pois o garoto não sofrera um choque com a notícia.
Augusta: Então, Gustavo. Eu e o seu pai queremos que você guarde esse segredo, ao menos por enquanto. Você pode fazer isso?
Gustavo: Claro, tudo pela minha “mamãe”.
Os três se abraçam novamente. Gustavo então vai assistir tevê. Augusta pega um pano, para limpar o leite derramado. Já Leônidas vai dar uns telefonemas.
Já de noite, Henrique recobrara a consciência. Augusta tinha feito um café forte para ele que tomava aos goles. Marina, que estava no telefone, corre atrás de Lucas assim que o desliga.
Marina: Lucas, meu amor! Tenho uma ótima notícia!
Lucas: O que foi, minha linda?
Marina: A corretora de imóveis acabou de me ligar. Conseguimos vender o meu apartamento!
Lucas: Sério? Que bom, meu amor. Agora é só juntar com o dinheiro que sobrou, e nós compramos um apartamento só nosso. Não é ótimo?
Marina: É. É sim. Bom, amanhã mesmo a gente sai pra olhar uns apartamentos.
Lucas: Pode ser. Agora me dá licença que eu tenho uns assuntos a tratar com meu pai.
Marina: OK
Logo que Lucas sai, Marina liga para Isabela. Estava curiosa sobre o que tinha acontecido entre ela e Henrique. Isabela então lhe conta o ocorrido na noite anterior
Marina: O que foi que ele te fez?
Isabela: Você nem acredita! Depois de me levar pra jantar, e ele encher a cara, quando a gente foi se deitar, ele começou a falar, falar falar, e disse que adorava ficar com o amor dele. E sabe que nome ele disse? Sabe? Foi o… – (Ela pensa em contar que era o nome de Marina. Mas fica com receio de afetar o casamento)
Marina: Qual foi o nome?
Isabela: Ah, quer saber, esquece. Prefiro não lembrar o nome da desgraçada…
Marina: Ok. É um direito seu. Bom, amanhã a gente se fala. Tchau, Beli…
As duas desligam o telefone. Marina vai jantar, junto com os outros. Ela percebe que Lucas está diferente, um pouco sério. Mas ele diz que não é nada, só stress com o casamento. Ela então não toca mais no assunto. Depois de assistirem o jornal e verem um filme, todos vão dormir. Marina está se aprontando, quando Henrique entra no seu quarto.
Marina: Quê isso! Não respeita a privacidade dos outros não?
Henrique: Desculpe. É que eu precisava falar com você.
Marina: Sobre o quê?
Henrique: Sobre o que aconteceu com a Isabela.
Marina: Ah, mas não precisa me contar. Ela já me contou tudo. Falar o nome de outra na cama… É muito traste, mesmo…
Henrique: Eu falei o seu nome!
Marina leva um baque. Ela sente o sangue fugir de seu rosto.
Marina: O meu nome? Você falou o MEU nome? Porquê?
Henrique: Por que eu te amo! – E dá um beijo em Marina. Lucas, que estava indo dar boa noite à noiva, se depara com a cena: os dois se beijando. 
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Amor ao Contrario, capitulo 16



Capítulo 16


O tiro veio da arma de Henrique. Acerta na barriga de Thales, que cai no chão, jorrando sangue. Henrique então vai até Marina. Ele a desamarra e ela o abraça bem forte, chorando.
Marina: Ah, Henrique… Foi horrível… Me tira daqui… Me tira daqui…
Henrique: Claro que tiro… Ainda bem que o pior não aconteceu…
Os dois se abraçam bem forte. Marina está tremendo.
Thales: Ah… que bonitinho… Adoro finais felizes, sabe?
Henrique se vira para Thales, que está em pé, muito bem para alguém que havia levado um tiro.
Henrique: Mas… Como?
Thales: Simples, querido. Usei algo que vocês policiais adooooram usar. Já ouviu falar de um troço chamado “colete à prova de balas”? E de outra, chamada “hetchup”? Você não achou que eu não estaria prevenido? Que eu não imaginei que alguém tentaria me matar? Pois se enganou. Eu sou mais esperto do que todos vocês pensam. É por isso que eu sempre escapo. Mas não se preocupa. Essa história não termina aqui. Você vai me ver novamente. Isso ainda não é um adeus…
Thales então joga uma bomba de fumaça nos dois e desaparece em meio à neblina. Henrique ainda tenta correr atrás dele, mas não consegue enxergar nada. Quando sai do barraco, não há sinal de Thales. Ele então volta para dentro, pra socorrer Marina. 
Henrique: Marina! Você está bem?
Marina: Estou. Apesar de fraca, acho que nada de grave aconteceu.
Henrique: Sabe… Eu tive tanto medo de te perder…
Marina: Henrique, o que você está…
Antes que Marina pudesse completar a frase, Henrique lhe tasca um beijão cinematográfico. Ela de início tenta resistir, mas depois se rende a um sentimento que toma conta dela. Os dois se beijam apaixonadamente. Henrique solta a moça depois de algum tempo. Ambos estão sem graça.
Henrique: Bom… então vamos. O Lucas deve estar precisando de você agora.
Marina: É… vamos…
Henrique pega Marina no colo e a carrega para fora. Ele abre o carro e a coloca no banco traseiro. Quando dá a partida, percebe que o carro havia afundado. Ele sai e vê que Thales furara os quatro pneus da viatura.
Henrique: Droga!
Marina: Que foi, Henrique?
Henrique: Aquele desgraçado furou os pneus do carro! Estamos presos aqui!
Marina: Mas já está escurecendo!
Henrique: Vou tentar usar o rádio…
Pelo rádio, Henrique avisa que ele e Marina estão bem. Ele passa as coordenadas pelo GPS do carro. Já era por volta de 19h quando uma viatura da polícia paulista, que estava no posto da fronteira, chega até o local. Henrique e Marina são levados para um hospital numa cidadezinha paulista, aonde eles tratam de Marina. No dia seguinte, ela é transferida para o Hospital Geral de São Tomás, onde Lucas também está internado. Na noite anterior, ele havia feito uma cirurgia para retirada da bala, alojada na perna. A bala atingira um nervo importante, impedindo que Lucas movesse a perna. Marina, traumatizada, fica duas semanas em tratamento com psicólogo. Lucas tem de imobilizar a perna. Ele passa três semanas andando em cadeira de rodas. Após isso, ele passa a fazer fisioterapia, para recuperar os movimentos da perna esquerda. Marina já havia voltado pra casa há uma semana, e o clima entre ela e Henrique havia ficado estranho. Ambos se sentiam incomodados. Se lembravam do beijo no barraco. Lucas passava boa parte do dia na fisioterapia. Os médicos se espantavam com o progresso do tratamento. A recuperação estava rápida, tal era a força de vontade do rapaz. Ele, apesar da desaprovação dos médicos, mantivera a data do casamento, dia 25 de Junho. Trabalhava incessantemente para que pudesse entrar andando na igreja, junto de Marina. Mal sabia que sua noiva sonhava era com o seu irmão…
Henrique, por mais que lhe doesse, tentava esquecer Marina. Inclusive sua relação com Lucas havia melhorado muito. Ele então se aproxima cada vez mais de Isabela, que se deixa envolver por uma paixão que ela própria não conseguia explicar.
Isabela: Ai… O Henrique anda cada vez mais romântico ultimamente.
Marina(incomodada): Jura? E… Como vai o namoro de vocês?
Isabela: Ah, nem nos meus sonhos eu poderia imaginar que estivesse tão bom. Sabe que anteontem ele me trouxe um enorme buquê, cheio de lírios?
Marina: Mas a sua flor favorita não é a violeta?
Isabela: Ah, pequenos detalhes… A intenção é a que conta. Sabe que eu acho que ele vai me pedir em noivado? Ah, que sonho!
Marina:  Noivado?! Você é mais maluca do que eu pensei!
Isabela: Por quê? Sonhar não faz mal. Por que é que você tá tão incomodada assim?
Marina:  Eu… Não sei. Não sei. Acho que é complexo de amiga. Ou de noiva. Tô ansiosa demais. Só faltam duas semanas pro casamento!
Isabela: Me desculpa. Já não basta todo esse estresse ainda tem uma tagarela que só fala dela! Esqueci que noiva tem que ser devidamente paparicada.
Marina: E você acha que o Lucas não exerce essa função? Ele só falta se vestir de cachorrinho e vir latindo aos meus pés. É um amor tremendo.
Isabela: É amiga… O que a gente não faz por amor…
Diferente da irmã, Amanda estava revirando os olhos de raiva. A menina havia sido reprovada em português e teria de passar pela recuperação. Ela estava revoltada. Pelo telefone, Gustavo está tentando acalmá-la.
Gustavo: Calma, Amanda… Você vai passar de ano…
Amanda: Pra você é fácil falar! Você é um gênio!
Gustavo: Posso até ser, mas você também é! Você é muito inteligente.
Amanda: V-Você acha?
Gustavo: Tenho certeza. E não se preocupa. Eu vou te ajudar. Pode ficar despreocupada, que eu faço os seus deveres. Assim, você tem mais tempo para estudar…
Amanda: Ah, brigada, Gustavo – Ela beija o garoto – Você é um anjo da guarda…
   Gustavo desliga o telefone. Ele sente que está verdadeiramente amando Amanda. A menina, por sua vez, logo que coloca o telefone no gancho, comemora:
Amanda: Amandinha, você devia ser atriz… Até que foi fácil engambelar o Gustavo… Agora sim eu fico tranquilinha… Ah… É tão bom ser eu… Agora deixa eu voltar pro Twitter…
Amanda está tuitando quando Isabela chega.
Isabela: Oi maninha! Tudo bem?
Amanda: Ih… Lá vem a apaixonada…
Isabela: Isso é inveja! Inveja porque EU tenho um namorado lindo e você tá aí, sozinha!
Amanda: Posso não ter namorado, mas tem uma fila aguardando atrás de mim. E você? Quando levar o pé na bunda, de novo, vai ficar chorando por aí…
Isabela: Estranho… Você fala, mas eu só ouço barulho! Quer saber, melhor eu nem te ouvir. O Henrique vem de novo hoje. Quero ficar deslumbrante!
Isabela toma banho e se arruma. Quando Henrique chega, os dois vão à uma boate. Henrique enche a cara, e Isabela acaba dirigindo na volta. Cansado e bêbado, Henrique vai pra cama com Isabela. Os dois ficam trocando carícias.
Isabela: Ah amor… Que noite…
Henrique: É… que bom estar com o meu amor… Marina…
Isabela: O quê?!
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