Os quatro se abraçam profundamente. Leônidas
assiste tudo do terraço da casa. O taxista começa a reclamar da demora e
os separa. Ela se despede deles e entra no táxi, chorando. Ela abaixa o
vidro e fica acenando, até desaparecer, ao longe. Todos voltam para
dentro. Leônidas continua no terraço, pensativo. A noite chega, e
Marina, Lucas, Henrique e Gustavo saem para comer comida chinesa.
Leônidas continua lá, sentado, olhando a lua. Pensa se fez a coisa
certa. Ele então levanta e sai correndo. Pega o carro e dirige
loucamente pela estrada, sem prestar muita atenção nos outros carros.
Ele chega à porta da igreja e começa a bater nela desesperadamente.
Padre Teodorico abre:
Padre Teodorico: Pois não? – Ele vê Leônidas – Ah,
Dr. Leônidas. O quê o senhor faz aqui numa noite de terça? A missa de
meio de semana é só amanhã. Veio se confessar, por acaso? – Ele nota o semblante perdido do empresário - O senhor está bem? Quer um copo d’água?
Leônidas simplesmente ignora as palavras do padre e
começa a andar pelos corredores internos da igreja. Vai abrindo toda
porta por que passa até abrir a porta do quarto de Augusta. Ele entra e
ela diz:
Augusta (assustada): Dr. Leônidas? O quê o senhor faz aqui?
Ele avança em direção a ela e a agarra
Leônidas: Por favor, Augusta, volta pra mim…
Ele a beija profundamente. Os dois ficam ali, se beijando, por um bom tempo.
Leônidas (com emoção): Augusta, por
favor me perdoa, me perdoa. Eu, eu não sabia o que pensar depois que eu
vi… depois que eu vi aquilo. Eu fiquei em choque. Eu não… raciocinei
bem. Mas agora eu vejo que esse sentimento que você sente por mim, eu
também sinto por você, Augusta. Eu gosto muito de você.
Augusta (chorando): Ah, doutor… O senhor não sabe o quanto eu fico feliz de ouvir o senhor falando assim… É como um sonho virando realidade.
Leônidas: Então pra quê estragar essa realidade tão bonita?
Augusta (chorando): Ah, doutor… O senhor não sabe o quanto eu fico feliz de ouvir o senhor falando assim… É como um sonho virando realidade.
Leônidas: Então pra quê estragar essa realidade tão bonita?
Os dois se beijam novamente. Leônidas, com a
desculpa de estar tarde, pede ao padre que o deixe dormir na igreja.
Este não lhe nega o pedido, mesmo porque o padre viu toda a cena.
Afastados dali, os Marina, Lucas, Gustavo e Henrique chegam casa depois
de comerem yakisoba. Gustavo, sonolento, cai na cama logo que entra no
quarto. Ele se esquece totalmente da promessa feita a Amanda. Lucas
entra no banho. Marina está no quarto, se arrumando pra dormir. De
repente, Henrique chega por trás da moça, que está de camisola.
Henrique (agarrando Marina por trás): E aí, beleza? Vem cá, vamo aproveitar que o teu noivinho tá ocupado pra eu mostrar pra você o que é um homem de verdade.
Marina (enojada e confusa): Quê isso, Henrique? Me larga! Você não sabe que eu amo o seu irmão.
Henrique: Você pode até gostar dele, mas é a mim que você ama! Eu sei!
Marina: Me larga, eu já disse! Eu A-M-O o Lucas! E não há nada, eu disse N-A-D-A que você possa fazer pra me separar dele, ouviu bem?
Henrique: Pois isso é o que nós vamos ver… – Ele força um beijo com Marina. Usa a força pra mantê-la junto ao seu corpo. Ela Tenta se soltar, mas Henrique a agarra com mais força ainda. Ela consegue soltar uma das mãos e dá um tapa nele. Avançando, ele tenta tirar a camisola da moça que desvia dele. Ele salta em cima de Marina, e os dois caem em cima da cama. Ele tenta transar com ela à força, mas ela se solta, deixando a camisola para trás. Seminua, ela corre em disparada para fora do quarto. Quando ele sai atrás dela, sente uma pancada na nuca e cai no chão. Ao acordar, Lucas está na sua frente, com uma expressão de ódio. Marina está atrás do noivo, visivelmente assustada. Henrique se levanta, ainda recobrando os sentidos.
Marina (enojada e confusa): Quê isso, Henrique? Me larga! Você não sabe que eu amo o seu irmão.
Henrique: Você pode até gostar dele, mas é a mim que você ama! Eu sei!
Marina: Me larga, eu já disse! Eu A-M-O o Lucas! E não há nada, eu disse N-A-D-A que você possa fazer pra me separar dele, ouviu bem?
Henrique: Pois isso é o que nós vamos ver… – Ele força um beijo com Marina. Usa a força pra mantê-la junto ao seu corpo. Ela Tenta se soltar, mas Henrique a agarra com mais força ainda. Ela consegue soltar uma das mãos e dá um tapa nele. Avançando, ele tenta tirar a camisola da moça que desvia dele. Ele salta em cima de Marina, e os dois caem em cima da cama. Ele tenta transar com ela à força, mas ela se solta, deixando a camisola para trás. Seminua, ela corre em disparada para fora do quarto. Quando ele sai atrás dela, sente uma pancada na nuca e cai no chão. Ao acordar, Lucas está na sua frente, com uma expressão de ódio. Marina está atrás do noivo, visivelmente assustada. Henrique se levanta, ainda recobrando os sentidos.
Lucas: Então, olha só quem resolveu acordar… O delegadinho de taradópolis! – Lucas dá um tapa no rosto do irmão, que cai no chão novamente – E
pensar que eu ainda confiei em você… Eu fui é burro! Como, me diga como
que eu podia botar confiança no ser mais desprezível desse mundo? Como,
meu Deus? É muita burrice mesmo!
Henrique: Lucas, eu…
Lucas: Calado! – Ele dá outro tapa em Henrique – Você é um animal. Não. Seria muita ofensa aos animais… Seu monstro! Seu desumano! – Dessa vez, ele chuta Henrique, que cai se contorcendo de dor – E pensar que ainda recebe pra proteger os outros… Canalha! Devia é estar do outro lado das grades… Se não fosse o papai, não sei o que seria de você!
Henrique (se levantando): Pois escuta aqui você: Eu sei que ela – Aponta para Marina – Ela não te ama… Ele ME ama! E eu vou fazer de tudo, de tudo pra que ela seja minha, ouviu? Não vai ser você que vai nos separar.
Lucas: Pois se é guerra que você quer, se prepara. Porque é guerra o que você terá! – Ele chuta novamente Henrique, que cai novamente – Sinceramente, não sei como você pode ser meu irmão… Ah, peraí, você não é…
Henrique: Lucas, eu…
Lucas: Calado! – Ele dá outro tapa em Henrique – Você é um animal. Não. Seria muita ofensa aos animais… Seu monstro! Seu desumano! – Dessa vez, ele chuta Henrique, que cai se contorcendo de dor – E pensar que ainda recebe pra proteger os outros… Canalha! Devia é estar do outro lado das grades… Se não fosse o papai, não sei o que seria de você!
Henrique (se levantando): Pois escuta aqui você: Eu sei que ela – Aponta para Marina – Ela não te ama… Ele ME ama! E eu vou fazer de tudo, de tudo pra que ela seja minha, ouviu? Não vai ser você que vai nos separar.
Lucas: Pois se é guerra que você quer, se prepara. Porque é guerra o que você terá! – Ele chuta novamente Henrique, que cai novamente – Sinceramente, não sei como você pode ser meu irmão… Ah, peraí, você não é…
Lucas sai, o deixando ali. Marina ainda fica um pouco.
Henrique: Então Marina, é com esse aí que você quer se casar?
Marina: Pois saiba você que ninguém com um pingo de sanidade mental trocaria o Lucas por um traste feito você… – Ela cuspe em cima do rapaz, e sai, dando as costas. Henrique ainda pensa “Pois se prepare pra enlouquecer, porquê você ainda vai ser minha!”. Ele se levanta e vai tomar um banho. É então que ele vê a hora: São mais de três da manhã. Ele toma uma ducha e cai na cama. No dia seguinte, todos na casa são acordados com um delicioso cheiro de pão-de-queijo. Gustavo, o primeiro a acordar, vai até a cozinha, e qual não a sua surpresa ao ver Augusta tirando uma fornada de pães-de-queijo do forno. Ele corre para ela.
Marina: Pois saiba você que ninguém com um pingo de sanidade mental trocaria o Lucas por um traste feito você… – Ela cuspe em cima do rapaz, e sai, dando as costas. Henrique ainda pensa “Pois se prepare pra enlouquecer, porquê você ainda vai ser minha!”. Ele se levanta e vai tomar um banho. É então que ele vê a hora: São mais de três da manhã. Ele toma uma ducha e cai na cama. No dia seguinte, todos na casa são acordados com um delicioso cheiro de pão-de-queijo. Gustavo, o primeiro a acordar, vai até a cozinha, e qual não a sua surpresa ao ver Augusta tirando uma fornada de pães-de-queijo do forno. Ele corre para ela.
Gustavo: Augusta!
Augusta (apertando o garoto): Gustavo! Meu pimpolho! Ah, foram só umas horas, mas pareceu uma eternidade longe do meu pimpolhinho…
Gustavo: Também Augusta, nunca mais faz isso comigo tá bom?
Augusta: Tá bom, garoto. Mas deixa eu aprontar o seu café senão você se atrasa…
Augusta (apertando o garoto): Gustavo! Meu pimpolho! Ah, foram só umas horas, mas pareceu uma eternidade longe do meu pimpolhinho…
Gustavo: Também Augusta, nunca mais faz isso comigo tá bom?
Augusta: Tá bom, garoto. Mas deixa eu aprontar o seu café senão você se atrasa…
Augusta volta às panelas, enquanto Gustavo devora
os pães-de-queijo e um copo de suco. Logo, é a vez de Marina e Lucas
aparecerem na cozinha.
Marina: Ué? Mas de onde é que surgiu esse anjo?
Augusta: Ah, minha filha, que bom que vocês estão bem… Eu não vivo sem esse garoto…
Lucas: E nem eu vivo sem você… Mas porquê você foi embora daquele jeito?
Augusta (lembrando do ocorrido): Bom… digamos que Deus me botou de volta aqui, de onde eu nunca devia ter saído. Foi só um… contratempo. Mas chega disso. Vem cá pra eu poder abraçar os dois…
Augusta: Ah, minha filha, que bom que vocês estão bem… Eu não vivo sem esse garoto…
Lucas: E nem eu vivo sem você… Mas porquê você foi embora daquele jeito?
Augusta (lembrando do ocorrido): Bom… digamos que Deus me botou de volta aqui, de onde eu nunca devia ter saído. Foi só um… contratempo. Mas chega disso. Vem cá pra eu poder abraçar os dois…
Ela os abraça bem forte. Depois, serve mais uma
fornada de pães-de-queijo, junto com uma jarra de suco de manga.
Gustavo, que ficara esse tempo todo na cozinha, se apressa para não
perder aula. O motorista o leva até a escola. Chegando lá, é recebido
por Amanda, que está impaciente.
Gustavo: Oi Amanda! Tudo bem?
Amanda: Tudo bem, tudo bem… vem cá? Cadê o meu trabalho?
Gustavo: O quê? Como assim?
Amanda: “Como assim”. Ah Gustavo, deixa de ser trouxa, garoto. Cadê o trabalho de história que eu pedi pra você fazer pra mim?
Gustavo: Ah! Agora eu lembrei… Xi… Desculpa Amanda, mas não deu pra mim fazer nada. A gente saiu pra comer ontem e…
Amanda: E mais nada, Gustavo! Eu expliquei pra você que meus pais estavam aí e eu queria ficar com eles! Poxa, se for pra não ajudar, me avisa antes!
Gustavo: Mas Amanda, eu já disse: não deu! Eu também tenho coisas pra fazer!
Amanda: Pois agora tem outra! Você vai fazer no recreio!
Gustavo: No recreio? Mas eu vou joga xadrez com o Ítalo no recreio!
Amanda: Pois pode esquecer disso, ouviu bem? Já que você esqueceu de mim ontem, vai esquecer os outros hoje. Eu preciso dessa nota!
Gustavo: Tá bom, tá bom… Eu faço…
Amanda: Pois é melhor fazer direito. Não quer nem saber o que houve com o último que me desafiou…
Amanda: Tudo bem, tudo bem… vem cá? Cadê o meu trabalho?
Gustavo: O quê? Como assim?
Amanda: “Como assim”. Ah Gustavo, deixa de ser trouxa, garoto. Cadê o trabalho de história que eu pedi pra você fazer pra mim?
Gustavo: Ah! Agora eu lembrei… Xi… Desculpa Amanda, mas não deu pra mim fazer nada. A gente saiu pra comer ontem e…
Amanda: E mais nada, Gustavo! Eu expliquei pra você que meus pais estavam aí e eu queria ficar com eles! Poxa, se for pra não ajudar, me avisa antes!
Gustavo: Mas Amanda, eu já disse: não deu! Eu também tenho coisas pra fazer!
Amanda: Pois agora tem outra! Você vai fazer no recreio!
Gustavo: No recreio? Mas eu vou joga xadrez com o Ítalo no recreio!
Amanda: Pois pode esquecer disso, ouviu bem? Já que você esqueceu de mim ontem, vai esquecer os outros hoje. Eu preciso dessa nota!
Gustavo: Tá bom, tá bom… Eu faço…
Amanda: Pois é melhor fazer direito. Não quer nem saber o que houve com o último que me desafiou…
Fiquem ligados no próximo capítulo de Amor ao Contrario amanha as 15h00 da tarde no horário de brasília aqui no Esplay
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